Reclame Aqui aponta que, em comparação a 2023, houve uma redução no engajamento prévio dos consumidores
10/09/2024 17h57
Com a aproximação da Black Friday, uma das datas mais importantes para o varejo, que acontece no dia 29 de novembro deste ano, os consumidores já estão pesquisando e monitorando os preços e se preparando para a data. No entanto, 67% deles disseram que as compras na data dependerão das promoções e dos preços oferecidos pelas lojas, de acordo com levantamento feito pelo Reclame Aqui.
O estudo mostra uma diminuição no engajamento antecipado dos consumidores neste ano, pois apenas 27% já estão atentos aos preços. Além disso, o plano de compra de 14% dos participantes da pesquisa está menor do que no ano passado, enquanto para 10% está maior em relação a 2023.
Mesmo com um menor engajamento prévio em relação ao ano passado, os consumidores já apontam onde buscarão as informações que influenciarão a decisão de compra. Os lugares mais acessados para checar sobre lojas, produtos e serviços para a Black Friday são o próprio Reclame Aqui (51%), sites oficiais das lojas (54%) e sites de buscas (59%).
O Reclame Aqui também é uma fonte importante para os consumidores quando se trata de se proteger de golpes, sendo a escolha de 79% para consultar a reputação das lojas e empresas. Ler as avaliações e comentários (reviews) de outros consumidores aparece em seguida, com 60%.
Entre as categorias de produtos que devem ser mais buscadas, o estudo do Reclame Aqui aponta:
Para 12% dos consumidores, a Black Friday é a oportunidade de comprar marcas que nunca compraram. De acordo com Neves, o que se desenha é um consumidor que chegará em novembro com a confiança nas marcas construída e está deixando claro que tem pesquisado a segurança das lojas. A reputação da empresa/marca (62%) será um forte influenciador na decisão de compra na Black Friday 2024, além de preço e promoções (80%).
“Percebe-se uma postura mais confiante dos consumidores, menos vigilantes ao preço e de olho em produtos de maior valor, como eletrodomésticos, eletrônicos, linha branca… o que reflete em disposição para parcelamentos de compras que antes ele tinha receio. Outro ponto observado é a volta de produtos relacionados à casa e mobília, por exemplo, que estavam em alta nos anos iniciais pós-pandemia, desapareceram do radar e voltam agora. Subiu a intenção de compra para produtos mais caros. E a compra vai ser se o preço estiver bom ou as condições mais atraentes”, destaca.
A pesquisa também destaca que 50% dos consumidores estão dispostos a optar por parcelar as compras no cartão de crédito e 23% preferem pagar no Pix. As compras online (via sites, e-commerces, marketplaces, apps) dominam a preferência de 74% dos consumidores, enquanto as lojas físicas das grandes redes de varejo são preferidas por 31%.
Fonte: Mercado e Consumo