Serviço do BC que localiza dinheiro esquecido em banco será retomado em 14 de fevereiro

Segundo o BC, existem cerca de R$ 8 bilhões ‘esquecidos’ em bancos e outras instituições que podem ser requeridos de volta.


28/01/2022 10h14

O Banco Central informou que a consulta ao SVR (Sistema Valores a Receber), plataforma que identifica se as pessoas têm dinheiro esquecido nos bancos, será retomada em 14 de fevereiro. Inicialmente, o serviço estaria disponível na última segunda-feira, dia 24.

Segundo o BC, existem cerca de R$ 8 bilhões ‘esquecidos’ em bancos e outras instituições que podem ser requeridos de volta. Para saber se tem direito a esse dinheiro, era só consultar o SVR. Mas a demanda muito acima do esperado derrubou não apenas a consulta ao SVR como a todo o site do BC.

Segundo a instituição, a quantidade de acessos ao site na segunda-feira foi 20 vezes maior que um dia de alto volume – ou 50 vezes maior que um dia normal. “Essa alta procura ao site para acessar o SVR provocou sua instabilidade, seguida de indisponibilidade, levando o BC a retirar o SVR do ar.”

Para que isso não aconteça de novo, o BC diz que “está investindo fortemente na ampliação de sua capacidade de atendimento”.

Dá para pedir a devolução já em 14 de fevereiro? Não. O BC diz que as solicitações de transferências poderão ser agendadas a partir de 07 de março de 2022.

“Os cidadãos não devem se preocupar com a manutenção de seus recursos não procurados nesse período. Não há risco de prescrição ou perda desses recursos, que permanecerão guardados pelas instituições financeiras à espera de seus proprietários”, diz o BC.

Mas que dinheiro é esse? São valores de contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível, tarifas e parcelas de operações de crédito cobradas indevidamente, cotas de capital e rateio de sobras líquidas participantes de cooperativas de crédito e recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados.

São R$ 8 bilhões já disponíveis? Não. O BC informa que R$ 3,9 bilhões serão devolvidos na primeira fase. O restante estará livre no segundo semestre. Essa segunda parte refere-se a dinheiro parado de:

  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
  • outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

Fonte: 6 minutos


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