41% dos micro e pequenos empresários mantêm intenção de investir nos próximos três meses, mostram CNDL/SPC Brasil

Com leve reação das vendas, empresas ganham fôlego para regularizar contas. Mesmo assim, serviços tem maior crescimento em negativações, com variação de 8,16% na comparação anual


30/03/2019 10h03

Os micro e pequenos empresários (MPEs) do varejo e serviços continuam com apetite para realizar investimentos em 2019, conforme aponta dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Assim como em janeiro, os indicadores de fevereiro revelam que 41% desses empresários pretendem investir em seus negócios nos próximos três meses, um aumento de 8% em relação ao mesmo mês em 2018. Por outro lado, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não sabem se o farão.

Os micro e pequenos empresários (MPEs) do varejo e serviços continuam com apetite para realizar investimentos em 2019, conforme aponta dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Assim como em janeiro, os indicadores de fevereiro revelam que 41% desses empresários pretendem investir em seus negócios nos próximos três meses, um aumento de 8% em relação ao mesmo mês em 2018. Por outro lado, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não sabem se o farão.

O empréstimo encabeça a lista de modalidades que devem ser contratadas, com 52% das menções. Em segundo lugar vem o financiamento (30%) e em terceiro o cartão de crédito empresarial (10%). As finalidades do crédito são o capital de giro (36%); a ampliação do negócio (30%) e a compra de equipamentos (29%). O levantamento apontou ainda que 32% consideram o processo de contratação de crédito difícil ou muito difícil, enquanto que 23% acham fácil ou muito fácil e 15% não consideram nem fácil e nem difícil.

Entre os que não pretendem contratar crédito, 45% alegaram que conseguem manter o negócio com recursos próprios, 37,1% mencionaram que no momento a empresa não tem necessidade e 23% consideram as taxas de juros elevadas.

Questionados sobre os entraves para contrair crédito, 62% dos que consideram a contratação difícil apontam como principais problemas a burocracia e as exigências dos bancos. Para 43%, os juros altos são um grande impeditivo. Já entre os que consideram fácil a obtenção de crédito, 54% citam o bom relacionamento com as instituições financeiras. Já 31% mencionam o fato de ter as contas em dia e 20% apontam o tempo de existência da empresa como item importante. Outros 19% dizem que a documentação da empresa em ordem facilita o processo. O crédito mais difícil de ser contratado são o empréstimo do BNDES (25%) e empréstimo em instituições financeiras (16%).

 

“A diferença de nível entre o Indicador de Demanda por Crédito e a Propensão para o Investimento sugere que muitas das melhorias dos negócios são feitas com recursos próprios”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. “Este cenário se forma em decorrência das taxas de juros, ainda elevadas, e do desconhecimento das MPES quanto às modalidades existentes no mercado com condições e taxas menores para este segmento”, acrescenta o presidente do SPC Brasil.

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