Brasil registra mais de um milhão de novas empresas em quatro meses

Do total de companhias que abriram suas portas este ano 79% são MEIs e os outros 21% se dividem em micro, pequenas e grandes instituições.


11/07/2022 11h28

Depois de um período de queda, o Brasil volta a registrar aumento no número de abertura de empresas. Nos primeiros quatro meses deste ano 1,3 milhão de empreendimentos de pequeno, médio e grande porte iniciaram suas atividades no país, de acordo com o Mapa de Empresas, ferramenta do Ministério da Economia que fornece indicadores relativos à quantidade de empresas registradas no país.
 
Do total de empresas que abriram suas portas este ano, 79% são MEIs (Micro Empreendedor Individual) e os outros 21% se dividem em micro, pequenas e grandes empresas. Segundo o Mapa de Empresas, o tempo médio para abertura de uma companhia é de um dia e 16 horas, que corresponde a um recorde na série histórica. Sergipe foi a unidade da federação que apresentou o menor tempo de abertura de empresas neste primeiro quadrimestre: 15 horas, uma queda de 9 horas (37,5%) em relação ao último quadrimestre de 2021. Já a Bahia registrou o maior tempo: 3 dias e 17 horas.
 
O aumento no número de empresas abertas nos primeiros quatro meses de 2022 não significa ainda a melhoria da economia. A alta de 11,5% é comparada ao último quadrimestre de 2021. Se comparado com o mesmo período de 2021 (primeiro quadrimestre) o percentual cai para 3,2% negativo e de qualquer maneira, mostra uma recuperação que vem acontecendo lentamente, que não pode ser ignorada.

 

No período em que foram criadas 1,3 milhão de empresas, outras 541 mil foram fechadas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 40% das empresas conseguem sobreviver após cinco anos de atividade. Ou seja, seis em cada dez fecham suas portas antes de completar meia década de existência.
 
Neste sentido, a capacitação do empresariado para entender o funcionamento do negócio é essencial para o seu sucesso. Criação de empresas significa geração de emprego e a sua sobrevivência é fator de incremento da economia e consequentemente, de melhoria de vida do cidadão.
 
Fonte: O Dia

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