Puxado por serviços, Brasil cria 1,5 milhão de vagas com carteira no 1º semestre

O setor de serviços foi o campeão do período, com a criação 631.613 vagas.


30/07/2021 11h45

O Brasil criou 1.536.717 vagas com carteira assinada no primeiro semestre deste ano, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (29). Foram 9,588 milhões contratações frente a 8,051 milhões demissões no período.

O setor de serviços foi o campeão do período, com a criação 631.613 vagas. Outros destaques foram indústria (340.237) e o comércio (234.209). Ao longo de 2020, os serviços foram um dos mais prejudicados pela pandemia, com o fechamento de 507.708 mil vagas no 1º semestre, e agora dá sinais de recuperação.

Fonte: Caged

“A criação de empregos seguirá exibindo resultados sólidos nos próximos meses, como reflexo da reabertura da economia, da demanda doméstica firme, do aumento da confiança do empresariado e da nova edição do programa BEm (Benefício Emergencial para Manutenção do Emprego e da Renda)”, avalia Rodolfo Margato, economista da XP.

Com os dados divulgados hoje pelo Caged, o economista projeta que, ao final de 2021, o país terá criado 2,18 milhões de empregos formais.

Resultado de junho

Em junho, foram abertas 309.114 vagas com carteira assinada em junho deste ano – foram 1.,601 milhão contratações e 1,291 milhão demissões no período.

O setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado, com a criação de 125.713 vagas. O salário médio de contratação no mês foi de R$ 1.806,29.

E como está o desemprego no país? O principal indicador que mede o nível de desemprego é a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho, o país tinha 14,8 milhões de desempregados.

A Pnad e o Caged têm metodologias diferentes: enquanto o Caged mede o nível de emprego com carteira assinada, a Pnad inclui outros dados como trabalho informal e autônomos.

Fonte: 6 minutos 


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